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A Acupuntura: uma técnica chinesa e ocidental

Com a crescente procura pela acupuntura, pesquisas sobre seus benefícios, suas contra indicações, sua origem e sua eficácia tem causado debates na medicina tradicional e alternativa.

Embora ainda não seja tão aceita pelos profissionais da medicina tradicional, a acupuntura já demonstrou ser eficaz no tratamento de doenças e uma excelente ferramenta de auxílio na prevenção de doenças.

Pensando nisso, preparamos este post para que você entenda melhor sobre a acupuntura, mostrando seu nascimento e evolução, para que hoje pudéssemos desfrutar desta técnica e seus benefícios.

O surgimento da acupuntura

A acupuntura é uma técnica milenar que surgiu na medicina chinesa buscando a cura de doenças e a prevenção. 

É baseada em pontos e meridianos espalhados pelo corpo, que, quando estimulados pela inserção de agulhas, promovem a saúde do corpo. 

Embora o seu surgimento tenha sido na China, a acupuntura também se liga a medicina ocidental e se baseia em fatores diferentes para aplicar a técnica nos pacientes. 

A acupuntura na medicina ocidental e medicina chinesa

Primeiro, precisamos diferenciar estas duas escolas, pois baseia seus princípios e aborda a técnica de modo diferenciado.

A medicina ocidental traz como ponto de partida a superação de problemas físicos, mentais e emocionais, enquanto que a medicina chinesa aborda as enfermidades de uma maneira abrangente. 

Lado outro, a medicina chinesa utiliza medicina natural ou alternativa, com a utilização de ervas por exemplo. Em contra partida, a medicina ocidental utiliza de análogos sintéticos de produtos naturais. 

Ainda, a medicina chinesa, diferentemente da medicina ocidental, não isola os distúrbios emocionais ou nutricionais das desordens físicas no tratamento. Ela atribui as causas internas das doenças aos desequilíbrios da dieta e as sete emoções. 

A propósito, na medicina chinesa as drogas usadas podem ser individualmente moldadas para adequar aos sintomas do paciente em oposição às drogas ocidentais que são padronizadas e uniformes. 

E por fim, as fórmulas herbáceas – tipos de plantas chinesas não geram efeitos colaterais quando tomadas na quantidade apropriada.

A técnica chinesa da acupuntura

A medicina chinesa presta especial atenção para queixas subjetivas do paciente e prescreve combinação dos pontos de acupuntura e fórmulas ervas nutritivas baseadas na totalidade dos sintomas objetivos e subjetivos.

Entretanto, para os médicos chineses, a sua existência é inegável. O estímulo adequado pela acupuntura em um ou vários pontos ao longo do meridiano apropriado geralmente resulta em restabelecimento.

Sendo assim, a medicina chinesa observa a função e o uso específico da combinação dos pontos de acupuntura das combinações de ervas para os sintomas altamente diferenciados.

De acordo com os médicos chineses, doenças diagnosticadas e tratadas precocemente podem ser de detidas de entrar em estágios mais avançados se não estiver em estágio terminal. Por exemplo, há uma ligação definida entre desordens aparentemente funcionais simples e o início de doenças orgânicas sérias como falência cardíacas, diabetes ou câncer. Especificamente, temos os olhos hiperemiados.

A medicina chinesa centraliza na acupuntura e nas fórmulas herbáceas prescritas de acordo com a teoria Yin-Yang e a teoria dos cinco elementos.

Ela também tenta regular a circulação do sangue, água e Qi. Os medicamentos herbáceos são baseados na experiência empírica de milhares de ano sobre as enfermidades humanas. Enquanto que os governos japoneses firmam o seu uso em milhões de casos.

A medicina chinesa é filosófica, sintética, holística, interna, confirmatória, empírica, individual, preventiva, experimental, experiencial, humoral, subjetiva e natural.

É importante destacar ainda, que a medicina chinesa auxilia na realização de dois objetivos: 

  • Remoção de causas de enfermidades que se ligam aos hsieh qi ou “qi nocivo” 
  • Revitalização e fortalecimento da resistência natural do corpo às doenças que é ligada ao cheng qi ou “qi normal”. 

Em linhas gerais, a medicina chinesa visa harmonizar o corpo para restauração e manutenção do balanço do qi, centralizando no ajuste do organismo inteiro.

A técnica ocidental da acupuntura

A teoria dos meridianos, que é uma parte essencial da área da saúde ocidental porque tratada com ceticismo por muitos profissionais da área de saúde ocidental porque não são nem vasos sangüíneos e nem parte do sistema nervoso, os meridianos não são anatomicamente verificados

A medicina ocidental geralmente oferece um tratamento não específico ou supressivo para um vasto número de desordens funcionais. É baseada nos estudos experimentais da bacteriologia , fisiologia, farmacologia e pesquisa clínica e por isso é considerada fragmentada e especializada. 

A identificação do nome da doença é desejável antes do tratamento e as drogas usadas são compostas principalmente de químico sintéticos. Além das suas diversas drogas potentes, a medicina ocidental usa efetivamente a cirurgia para corrigir os danos devidos a trauma, desordens genéticas ou distúrbios orgânicos.

A terapia é geralmente direcionada ao local da lesão e raramente para aumentar a nutrição. Usando instrumentos sofisticados e computadores para diagnosticar as desordens médicas, os médicos vêem o corpo humano com uma máquina e a função da terapia como uma substituição ou reparo das partes mal-funcionantes. 

Em outras palavras, a medicina ocidental enfoca exclusivamente sobre o local e o mecanismo de uma enfermidade. 

Você quer um exemplo? A pele pruriginosa, uma condição na medicina chinesa associada com a “vitalidade” do “fígado”, pela medicina ocidental, preferencialmente, se utilizará loção dermatológica para tratar as enfermidades da pele, enfocando o sintomas específico. 

Resumidamente, a medicina ocidental é científica, analítica, cirúrgica, preventiva, socializada, experimental, objetiva e química.

Conclusão

O uso de metodologia é absolutamente essencial para o esclarecimento das bases científicas da terapêutica com acupuntura. Pesquisas na fisiologia da acupuntura contribuem para o desenvolvimento da neurociência, desde o nível molecular até ao comportamental. 

Questões que surgem na prática clínica são fontes valiosas para a pesquisa básica dos mecanismo de ação da acupuntura e estudos de alta qualidade científica irão certamente pavimentar os caminhos para a aceitação do seu uso em benefício do paciente que sofre de dor crônica assim como de outros distúrbios funcionais. (HAN, 1994).

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Médica Pediatra e Especialista em Acupuntura. Área de Atuação em Dor pela AMB (Associação Médica Brasileira).

Coordenadora do Curso de Especialização em Acupuntura do CEIMEC – Centro Integrado de Estudo em Medicina Chinesa

Médica colaboradora do Ambulatório de Acupuntura do Centro de Dor da Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Professora do Curso de Especialização em Acupuntura do CEIMEC – Centro Integrado de Estudo em Medicina Chinesa.

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Especialização em Acupuntura Médica

Reconhecida pelo Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura 

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